Alerta é do presidente do INSS
Sem abertura do concurso do INSS e a chamada dos excedentes da seleção de 2015, o Instituto Nacional da Seguridade Social não poderá dar andamento ao projeto de Expansão das Agências da Previdência.
Sem abertura do concurso do INSS e a chamada dos excedentes da seleção de 2015, o Instituto Nacional da Seguridade Social não poderá dar andamento ao projeto de Expansão das Agências da Previdência.

“Existe um projeto de abrir novas agências do INSS. Este projeto está
suspenso por falta de servidores. A ideia é inaugurar somente as agências que
estão prontas”, revelou, mostrando que um dos principais desafios da sua
gestão será a grave necessidade de servidores.
“A falta de servidores é um deles (desafios), mas este não é um
problema exclusivo do INSS. O serviço público como um todo está passando hoje
por um problema de falta de pessoal. Não é que haja poucas pessoas. É que
muitas estão prontas para se aposentar. E na saída da força de trabalho, está
muito difícil de colocar uma nova. Temos então que colocar a tecnologia para
suprir esse vácuo que vai acontecer nos próximos 10 anos”, comentou.
Reforçam as declarações do
presidente os dados passados pelo INSS em nota técnica do Planejamento,
justificando a necessidade de autorização do concurso. De acordo com o
Instituto, quase 5 mil servidores já possuem condições para se aposentar, sendo
4.600 técnicos. No ano passado, o INSS foi o segundo órgão com mais
aposentadorias no serviço público. No total, cerca de 1.800 saídas aconteceram.
Ingressaram, contudo, 950 servidores.
SEM CONCURSO INSS, PRESIDENTE TEME PREJUÍZO NOS ATENDIMENTOS
Apesar das dificuldades, o
presidente do INSS informou que o foco da sua gestão será o cidadão. Sobre a
autorização de um novo concurso, Lopes mantém negociação com o Planejamento. O
INSS deseja a chamada dos excedentes do concurso de 2015 e uma nova seleção. A pasta,
por sua vez, analisa os pedidos e já manifestou que destinará o orçamento de
novas seleções para órgãos estratégicos do governo, levando em conta as prioridades
pautadas.
“Acredito que a falta de orçamento é um ponto sensível, mas temos que
fazer o melhor com o que temos. O foco da minha gestão é no cidadão. Nós
trabalhamos para o cidadão. Precisamos dar o atendimento melhor a quem vai
procurar o INSS no 135 (Central de Atendimento) e nas APS (agência da
Previdência). Esse é o nosso foco, fazer com que o cidadão fique menos
insatisfeito do que está hoje”, salientou.
O presidente já havia dito que
sem a abertura de concurso e a chamada dos excedentes, teme prejuízo no
atendimento dos segurados. O que pode animar o INSS é que, segundo o Ministro do
Planejamento, Dyogo Oliveira, este ano os concursos voltarão a acontecer.
Enquanto não há autorização, contudo, os segurados seguem prejudicados com a
lentidão nos atendimentos.
Fonte: Folha Dirigida
Nenhum comentário:
Postar um comentário