O Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) informou à FOLHA DIRIGIDA, na última quarta, dia 7, que o pedido
para a realização de concurso em trâmite no Ministério do Planejamento é maior
do que o informado. Está sob análise a solicitação para preencher 4.730 vagas e
não mais 3.080 oportunidades, como anteriormente divulgado. A autarquia teve
que refazer o pedido, uma vez que fizera a solicitação para a nova seleção no
mesmo documento em que requisitara a convocação de excedentes do concurso de
analista do seguro social. Por conta disso, o instituto teve que
reencaminhá-los em separado ao Ministério do Planejamento e aproveitou para
ampliar as vagas para a abertura de concurso.
As 2 mil vagas para técnico do
seguro social não foram alteradas. Já a oferta de médico perito foi ampliada
1.080 para 1.150. As outras 1.580 vagas incluídas são para analista do seguro
social. O INSS tem um concurso em validade para essa última carreira, buscando,
inclusive, a nomeação de mais candidatos além das 300 oportunidades iniciais.
Caso receba autorização para as vagas de analista, o INSS somente poderá
realizar a seleção caso a lotação ou as especialidades da carreira forem
diferentes das oferecidas do concurso em vigor, conforme estabelece o Decreto
nº 6.944/2009. A validade da seleção vai até maio de 2015, podendo ser
prorrogada por mais um ano.
O cargo de técnico do seguro
social requer o nível médio e tem remuneração de R$ 4.400,87 (já estando
incluso auxílio-alimentação e gratificação de atividade executiva e de desempenho
de atividades do Seguro Social). A função de perito médico exige graduação em
Medicina e inscrição no conselho regional da categoria. Os rendimentos são R$ 10.056,80
(gratificação de desempenho de atividade de perícia médica previdenciária). Já
o cargo de analista requer formação superior (várias áreas) e tem rendimentos
de R$ 7.147,12, sendo R$ 373 de auxílio-alimentação.
Concurso anteriores - Em 2011, o INSS promoveu concurso para 1.500
vagas de técnico e 375 de médico perito, sob organização da Fundação Carlos
Chagas (FFC). A prova objetiva teve 60 questões para os técnicos, sendo 20
Conhecimentos Gerais (Ética no Serviço Público, Regime Jurídico Único, Noções
de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Língua Portuguesa,
Raciocínio Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre Conhecimentos
Específicos. Já os peritos responderam a 80 perguntas, 30 sobre Conhecimentos
Básicos (Português, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional
e Noções de Direito Administrativo) e 50 sobre Conhecimentos Específicos.
A aprovação esteve condicionada à
obtenção de, pelo menos, 30% de acertos em Conhecimentos Gerais, 30% em
Conhecimentos Específicos e 40% do total de pontos da prova. Os peritos ainda
passaram por uma avaliação de títulos. Para os analistas, o processo seletivo,
finalizado neste ano, foi composto por uma prova objetiva, com 70 questões.
Foram aprovados os candidatos que obtiveram o mínimo de pontos estabelecido
para cada disciplina.
Devido ao déficit, abertura do concurso é considera inevitável
A abertura do concurso para o
INSS é considerada inevitável por especialistas previdenciários e pela
Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social
(Anasps). Os motivos são o grande déficit de pessoal, o crescente número de
aposentadorias e a necessidade de se contratar pessoal para conseguir promover
o plano de expansão de agências pelo país. Segundo a Anasps, existem atualmente
mais de 10 mil servidores com idade para se aposentar, mas que só não o fazem porque
recebem um abono de permanência. O Tribunal de Contas da União (TCU), após
promover recente auditoria na autarquia, orientou o INSS a tomar providências
para reverter a situação.
O ministro-relator do TCU, Aroldo
Cedraz, salientou que a situação "representa um risco de colapso no
atendimento aos usuários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), caso
venha a ocorrer um movimento em massa de solicitações de aposentadoria,
resultado de eventuais mudanças no cálculo da referida gratificação".
Entre as recomendações do TCU está a de se preencher vagas na função de
técnico, identificado como área-meio, e na de perito, cargos que serão
contemplados nas próximas seleções do instituto. O próprio INSS reconhece o
déficit de pessoal e o grande número de aposentadorias previstas. Em nota
técnica recentemente enviada ao Ministério do Planejamento, a autarquia revelou
que, entre os anos de 2010 e 2013 (até abril), ocorreram 5.054 vacâncias, sendo
3.253 no cargo de técnico, 482 no de analista e 1.219 no de perito médico.
Fonte: Folha Dirigida
Eu não entendi uma coisa..se algum puder me esclarecer eu agradeço.
ResponderExcluirEssas 1570 vagas para analistas, caso aprovadas, podem ser utilizadas para nomear os excedentes do concurso de 2013 (ainda vigente) ou seria necessariamente para a abertura de um novo certame??
Devem chamar os excedentes de analista o quanto antes! Faltam muitos servidores, novas nomeações seriam benéfica para todas as partes! #AnalistasdoINSS já!
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