Os interessados no concurso para
técnico e analista judiciários do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais
(TRT-MG), da 3º Região, devem ficar atentos, uma vez que, de acordo com a
assessoria de comunicação do órgão, o edital sofreu um pequeno atraso e não
sairá mais este mês. Segundo a assessoria, o documento está previsto para ser
divulgado até o final deste semestre. As funções exigirão os níveis médio ou
médio/técnico (técnico) e superior (analista). Portanto, quem deseja participar
pode iniciar a preparação com base no programa da última seleção. Ainda de
acordo com a assessoria do tribunal, foi esclarecido que a organizadora, a
Fundação Carlos Chagas (FCC), tem prazo até junho para publicar o documento.
A expectativa é de que sejam
oferecidos bom quantitativo, uma vez que foram criados 640 novos cargos para a
1ª instância da Justiça do Trabalho mineira, aprovado no início de fevereiro
pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Ricardo
Levandowski, após solicitação da conselheira-relatora, Gisela Gondin Ramos.
Segundo a assessoria de
comunicação do tribunal, muitas audiências foram realizadas para que a
desembargadora do órgão, presidente Maria Laura Franco Lima de Faria,
acompanhada do diretor-geral, Ricardo Marques, demonstrasse urgência na criação
dos cargos. Ainda, segundo a assessoria, a mesma afirmou que o deferimento foi
muito importante, pois visa à solucionar a expressiva carência de servidores
nas varas do trabalho, o que contribuirá para atenuar a sobrecarga de serviços
e suprir o déficit atual de oficiais de justiça.
Os vencimentos atuais são de
R$4.635,03 para técnico, de níveis médio e médio/técnico; e de R$7.566,42 a
R$9.188,20 para analista, de nível superior, incluindo R$710 de
auxílio-alimentação. O regime de contratação é o estatutário, que garante a
estabilidade. A seleção terá validade de dois anos, prorrogável por igual período,
uma única vez, permitindo a chamada de mais aprovados do banco de concursados.
De acordo com o coordenador-geral
do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas
Gerais (Sitraemg), Alan da Costa, o concurso é uma das reivindicações da
categoria e visa amenizar a carência, sendo que a função de técnico, com maior
rotatividade, poderá oferecer maiores oportunidades.
Última seleção - Também sob a responsabilidade da Fundação Carlos
Chagas (FCC), a última seleção para o tribunal ocorreu em 2009 e ofereceu
oportunidades para técnico judiciário nas áreas Administrativa, Contabilidade e
Tecnologia da Informação; e analista área judiciária execução de mandados,
Judiciária, Administrativa, Contabilidade, Arquitetura, Arquivologia,
Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Estatística, Fisioterapia,
Medicina (várias especialidades), Odontologia, Psicologia, Serviço Social e
Tecnologia da Informação. O valor da taxa de inscrição para os cargos analista
judiciário foi de R$72 e para os cargos de técnico foi de R$59.
As remunerações iniciais foram de
R$4.052,96 para técnico, e de R$6.611,39 para analista, já incluindo
vencimento, gratificação de atividade judiciária e vantagem pecuniária
individual. A seleção teve validade de dois anos, prorrogável por igual período,
cujo prazo já foi expirado.
O exame objetivo foi composto por
60 questões, abordando as disciplinas de Língua Portuguesa, Conhecimentos Específicos,
Noções de Direito, Conhecimentos Gerais e redação, de acordo com cada área
realizada no dia 15 de novembro; além de prova discursiva, que consistiu em uma
redação. Para ser aprovado na prova objetiva, o candidato deveria possuir média
total de pontos igual ou superior a 180 para o cargo de técnico, e 240 para
analista; e possuir nota maior que 50 pontos na redação.
Serviço:
Organizadora: www.concursosfcc.com.br
Fonte: Folha Dirigida
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