Questionado sobre sindicalista
sobre o concurso INSS 2018, o novo presidente do INSS, Francisco Lopes, fez uma
revelação. Disse que, em conversa com o Ministro do Planejamento, Dyogo
Oliveira, teve a informação de que o INSS é prioridade do governo Michel Temer.
Isso, segundo o presidente do
INSS, pode facilitar a autorização da nova seleção, sob análise do Ministério
do Planejamento. O otimismo por um aval foi demonstrado por Francisco Lopes em
reunião com sindicalistas no último dia 19.
Quem passou os detalhes do
encontro e as falas do presidente foi a Diretora de Assuntos Jurídicos da
Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social (CNTSS-CUT),
Therezinha Aguiar, presente na reunião.
“Francisco Lopes nos disse que,
segundo o Ministro do Planejamento, o INSS é prioridade do governo Temer. Ele
ratificou ainda a necessidade do novo concurso público, tendo em vista o grande
déficit de pessoal nas agências”, comentou.
“Há unidades fechando por falta
de profissionais”, completou, destacando os dados de carência apresentados pelo
próprio INSS em nota técnica encaminhada ao Planejamento.
Além de Francisco Lopes,
participou da reunião o diretor de Gestão de Pessoas do Instituto, Alexandre
Guimarães. Na nota técnica mencionada por Therezinha Aguiar, o INSS informa que
apenas em 2017, mil quinhentos e trinta e cinco técnicos deixaram o órgão por
motivos de aposentadoria (1.402), exonerações (63) e demissões ou óbitos (70).
Segundo o Instituto isso
representa acréscimo de 50% do número de evasão em comparação a anos
anteriores. O déficit de pessoal em agências da previdência, segundo a nota
técnica, é de 8.905.
A reportagem da Folha Dirigida
procurou o INSS para confirmar as falas do presidente. Em resposta, a autarquia
informou que o mesmo regressará do recesso na semana que vem.
MINISTRO DO DESENVOLVIMENTO DESTACA NECESSIDADE DO CONCURSO EM 2018
Quem também demonstrou apoio do
governo à reposição de pessoal no INSS foi o Ministro do Desenvolvimento Social,
Osmar Terra. As declarações foram dadas na posse de Francisco Lopes, em 05 de
dezembro.
Segundo Terra, Lopes tem uma
missão árdua à frente do INSS pois, além de buscar melhorias tecnológicas e
celeridade para o órgão, “é preciso também trabalhar para aumentar os quadros
efetivos de servidores e peritos médicos, que são recursos insubstituíveis.”
Os ministros do Planejamento e
Desenvolvimento Social não são os únicos interlocutores do governo que
demostram otimismo para o concurso do INSS. Assessor especial do Ministério do
Planejamento, Arnaldo Lima Jr, disse, em setembro do ano passado, que os
concursos voltariam a acontecer e que o INSS era um dos grandes desafios.
Um mês depois da fala de Arnaldo
Lima Jr, quem veio a público falar de concursos públicos foi o Ministro do
Planejamento, Dyogo Oliveira. Sem mencionar áreas e órgãos que serão
contemplados, ele assegurou que seleções pontuais acontecerão esse ano,
sobretudo para suprir saídas de servidores por aposentadoria, caso do INSS.
O orçamento desse ano, sancionado
pelo Presidente da República, Michel Temer, na terça-feira, dia 02, prevê 6.564
vagas para criação e 4.404 para provimento. Dessas, 3.220 são para o Poder
Executivo.
PEDIDO DO CONCURSO DO INSS 2018 É PARA 7.580 VAGAS
O INSS solicitou ao Ministério do
Planejamento 16.548 vagas, das quais, no mínimo, 7.540 vagas são para o
concurso do INSS 2018. Dessas, 3.941 são para p cargo de Técnico do Seguro
Social, que exige nível médio e tem ganhos de R$ 5.344,87.
Foram pedidas ainda 1.493 vagas
para analista de várias formações e 2.146 para perito médico. O cargo de
analista é destinado a graduados nas áreas contempladas e tem remuneração de R$
7.954,09. O perito médico, por sua vez, é para graduados em Medicina, com
remuneração de R$ 10.616,14 mensais. Os rendimentos já contam com o
auxílio-alimentação de R$ 458,00.
As demais 8.968 vagas são para
preenchimento utilizando o concurso INSS 2015, válido até agosto. O INSS
solicitou 2.114 vagas para esgotar o cadastro de aprovados para o cargo de
técnico e 530 para esgotar o cargo de analista. Como a necessidade de pessoal
na autarquia é grande, o instituto questiona ao Planejamento a possibilidade de
realização uma homologação suplementar de candidatos aprovados no concurso de
2015.
O aval nesse caso significaria a
homologação de candidatos aprovados fora do limite fixado em edital. Se o
Planejamento der sinal verde, seriam 6.160 vagas de técnico e 164 de analistas.
No caso de chamada de aprovados além do adicional de 50% das vagas (475, já que
a seleção foi para 950 vagas), serão necessárias a autorização do Planejamento
e despacho do Presidente da República.
CHAMADA DOS EXCEDENTES DO CONCURSO 2015
Na reunião do dia 19, o
presidente do INSS, Francisco Lopes, foi questionado sobre a chamada dos 475
excedentes do concurso de 2015. Segundo a CNTSS-CUT, Lopes assegurou a chamada
desses 475 aprovados.
Fonte: Folha Dirigida
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