sexta-feira, 11 de julho de 2014

ENTREVISTA COM KAIQUE KNOTHE DE ANDRADE - 1º. COLOCADO NO CONCURSO PARA AFRFB/2014

Com apenas 25 anos, Kaique Knothe de Andrade conseguiu a primeira colocação no tão almejado concurso da Receita Federal do Brasil. Formado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP, iniciou os estudos para concurso público em julho/2013. Durante essa curta trajetória de estudos, passou em dois concursos, ficou na “fila de espera” em três e não passou em quatro.

Kaike Knothe - 1º colocado no concurso para AFRFB
Entramos em contato com Kaike que gentilmente nos concedeu uma entrevista onde ele compartilha um pouco de sua experiência de estudos, afinal, ser aprovado em primeiro lugar em dos concursos mais concorridos do nosso país não é brincadeira!

Alguns candidatos, a maioria, é verdade, levam um tempo razoável até a aprovação. Normalmente, para ser aprovado em um concurso para o qual o Kaike concorreu, a preparação é de no mínimo 2 anos. Kaike é uma exceção. Ele estudou apenas 10 meses para este concurso e foi o primeiro colocado. Vamos conferir a entrevista de Kaike e entender como ele conseguiu este feito. Ele dá dicas importantes. 

Também convidamos o Kaique para participar do Blog. Vamos conferir sua resposta?

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Blog Se Joga – Conte um pouco da sua trajetória antes de iniciar os estudos para concurso público.

Kaique – Eu tenho 25 anos, nasci em Rio Claro/SP e lá vivi até o fim do colegial, quando fui estudar engenharia mecânica na UNICAMP. Durante a graduação eu morei dois anos e meio na França devido a um programa de duplo-diploma com a Ecole Centrale de Nantes, como bolsista da CAPES e depois como bolsista do governo francês. Nestes seis anos de período acadêmico também representei o Brasil em cursos e eventos sobre meio ambiente na China, em 2009, e no Japão, em 2012.

No fim de 2012 concluí meus estudos e entrei numa empresa de consultoria estratégica em São Paulo, onde aprendi muito e fiz bons amigos, porém não me adaptei ao estilo da empresa e da profissão. Em maio de 2013 eu me demiti e decidi que buscaria um emprego que me proporcionasse uma maior satisfação e um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional – após refletir e conversar com algumas pessoas de confiança, percebi que a melhor saída seria a de prestar um concurso público.

Blog Se Joga – Pelo seu relato você estudou menos de um ano para o concurso de Auditor, porém, percebemos que você foi aprovado em um importante e disputado vestibular. Você acha que concurso público é um processo de seleção natural? Você acha que a trajetória de estudos ao longo da vida influi na aprovação final?

Kaique – Eu estudei dez meses para o concurso, sendo que nunca havia estudado para concursos antes. Pude perceber pela opinião de outras pessoas que no mundo dos concursos isso corresponde a pouco tempo. Acredito, porém, que a trajetória pessoal interfere muito na aprovação final. Você nunca sai do zero quando decide se preparar - em temas como português, inglês e raciocínio lógico, por exemplo, eu já tinha um certo preparo. A interpretação de texto, o modo de escrever e a capacidade de lidar com uma prova (em termos de tempo, preparo psicológico etc.) são coisas que também dependem muito da trajetória da pessoa.


Isso não impede, porém, que uma pessoa se prepare nestes aspectos caso não os tenha desenvolvido antes, nem tampouco apaga a importância dos estudos voltados para temas específicos. Acredito que o concurso é uma junção entre a sua base (que vai te ajudar muito a reduzir o tempo de estudo e a se virar com questões que você não sabe na hora da prova), o seu conhecimento adquirido especificamente para a prova (legislações específicas, contabilidade etc.) e a sua capacidade de colocar tudo isso no papel, no tempo certo e com o mínimo de erros. Nenhum dos três fatores pode ser desprezado.

Blog Se Joga – Por que você decidiu estudar para concurso público? Pensou em desistir?

Kaique – Decidi estudar quando percebi que a iniciativa privada não iria satisfazer as minhas aspirações de vida. O serviço público não te dá a riqueza ou a projeção de um emprego “top” na iniciativa privada, mas te oferece segurança, qualidade de vida e a satisfação de estar num trabalho em que não há acionistas, mas sim um interesse coletivo - muita gente não fala desse ponto, mas pra mim é algo fundamental. Além disso, no serviço público há algumas atividades muito interessantes e que são típicas de Estado, ou seja, você não vai encontrar em outro lugar. Eu escolhi a área fiscal devido à minha formação em exatas, às disciplinas da área tributária (das quais eu aprendi a gostar) e à RFB em si, que é um órgão grande, bem estruturado e que dá ao servidor a possibilidade de atuar em diferentes funções ao longo da carreira.

Eu nunca pensei em desistir de estudar, mas pensei em desistir da preparação de forma integral, encontrar um trabalho e estudar nos tempos livres – pois eu me sentia pressionado por estar apenas estudando. Mas hoje acho que foi bom ter me dedicado 100% aos estudos, pois o resultado veio de forma rápida.

Blog Se Joga – Como era seu ritmo de estudo? Você chegou a trabalhar e estudar? Quantas horas de estudo por dia?

Kaique – Eu me demiti para me preparar para o concurso, o que me deu a possibilidade de estudar um bom volume de horas por dia. Como eu disse, minha preparação levou dez meses, saindo do zero. Eu não tinha o costume de cronometrar o tempo de estudo, mas na média fazia umas dez horas líquidas por dia útil. Nos fins de semana eu reduzia, digamos que quatro horas/dia.

Essa parte de cronometrar ou não, de estudar tantas horas líquidas ou brutas por dia e outras decisões afins vão muito da pessoa. No fundo eu acho que tudo se resume numa palavra: controle. O controle tem que estar nas mãos de quem está se preparando. Se você percebe que está assimilando bem o conteúdo, não é preciso controlar de forma rígida. Se durante uma semana você sai da linha, ou faz um simulado e o resultado não é bom, aí é interessante fazer um plano pra corrigir isso.

Como eu disse, na minha cabeça eu tinha a ideia de encontrar uma vaga na iniciativa privada que respeitasse as 8h/dia, ou ainda de entrar em outro concurso menos concorrido (o que acabou acontecendo, mas só tomei posse após a prova de AFRFB), e então me preparar paralelamente ao trabalho. Isso reduziria a pressão que eu colocava sobre mim, e também poderia contar pontos em algumas provas de títulos. Porém tudo acabou acontecendo rápido, e então eu não tive essa experiência de estudar e trabalhar ao mesmo tempo.

Blog Se Joga – Qual foi a sua maior renúncia durante essa preparação? Havia tempo para se divertir?

Kaique – Foram duas as minhas maiores renúncias. A primeira foi financeira, pois eu voltei a morar com meus pais para não ter despesas com casa/refeição e passei a viver a partir da minha poupança para os gastos de concurso. Fora isso não gastava com praticamente nada. A segunda renúncia foi não ter muito tempo para se divertir, principalmente durante os dias úteis, mas isso eu já fazia quando estava empregado trabalhando mais de 60h/semana.

O concurso tem seu lado difícil, envolve muita seriedade nos estudos, mas a meu ver a pessoa não pode cair no erro de esquecer de tudo e de todos. Curtir o tempo com a família e os amigos é muito importante - é necessário apenas ter coerência e não colocar a aprovação em risco.

No meu caso, por exemplo, eu estudava muito durante a semana, mas no fim de semana eu reduzia bastante a intensidade – em alguns nem estudava. Não perdi nenhum aniversário, churrasco ou algo do tipo alegando que tinha que estudar. Como contraponto, em mais de um feriado minha família foi viajar e eu fiquei estudando em casa como se fossem dias úteis, pois eu havia percebido que naquele mês as coisas não tinham andado como eu queria. O controle está nas mãos do concurseiro, não há uma regra definida – e no fundo o que decide a aprovação é o que a pessoa faz, não o que ela deixa de fazer.

Blog Se Joga – Já sabemos que você foi aluno apenas Rede LFG, um dos cursos parceiros do Blog Se Joga Galera. Você acha que fazer curso é fundamental para aprovação?

Kaique – Eu recomendo bastante fazer um curso, se a pessoa tiver condições. No meu caso, por exemplo, eu não tinha nenhum conhecimento de direito e quando eu lia a letra pura da lei, algumas vezes eu não a interpretava corretamente. Foi fundamental ter um professor digerindo aquele conteúdo. Quando chega o momento em que a pessoa já tem uma bagagem e tem que otimizar seu tempo de preparação, as vídeo-aulas do curso também são interessantes para dar cadência aos estudos, e você pode assisti-las enquanto lê uma apostila em paralelo. É claro que não há uma regra, e a pessoa pode se virar muito bem sem um curso, mas eu posso afirmar que as aulas me ajudaram muito – os professores conhecem o edital e o concurso em si, trazem atualizações jurisprudenciais, e as aulas ajudam a direcionar os estudos.

Blog Se Joga – Você poderia passar para os nossos leitores algumas dicas de estudo por matéria? Como dividir o horário de estudo? Indicar bons materiais, livros, cursos e tudo que julgar importante para uma boa preparação.

Kaique – O que eu utilizava largamente, e recomendo bastante, é estudar com vídeo e texto ao mesmo tempo. Mas não estou falando de ler o material que vem junto com a aula, e sim de ler um diferente – de repente de outra matéria. Você dá um play na aula e abre uma apostila de outro professor, e vai avançando. Quando o professor do curso em vídeo fala algo que você não sabe, você presta atenção. Quando ele fala sobre um assunto que você já aprendeu, você acompanha de leve e avança sua leitura à parte. O ponto chave é maximizar o conteúdo aprendido por período de tempo.

Outra coisa interessante é lançar mão de qualquer tempo perdido em deslocamentos para ouvir algo relacionado aos estudos. Eu baixava alguns programas do Prova Final (disponibilizado no YouTube) em áudio e  ouvia no meu caminho para o curso. A Constituição em áudio também é uma boa opção.
Quando você já entendeu bem as matérias, o texto da lei é algo bom para se habituar com a linguagem que pode cair, e também para revisar o estudo.

Eu não montava um cronograma rígido de matérias, com quadros de planejamento ou algo assim, mas mantinha as coisas dentro do controle para que se o edital saísse em pouco tempo nenhuma matéria ficasse defasada das demais (salvo as legislações específicas, que eu recomendo conhecer mas só intensificar o estudo mais perto da prova). Também gostava de estudar um tema quase por completo, pois não gosto de parar ou começar as coisas no meio. Na maioria dos dias estudava uma só matéria, mas bem a fundo.

Eu recomendo seguir uma ordem de matérias (ou de temas dentro da mesma matéria) que vai da mais geral para a mais específica, pois do contrário as coisas tendem a se atropelar. Não vale a pena estudar legislação tributária antes de direito tributário, o rendimento vai ser baixo. E o melhor é que quando você faz nessa ordem, nos temas específicos você tende a passar de novo por alguns pontos dos temas gerais, reforçando o aprendizado.

Se você estiver com o edital todo estudado e com um pouco de tempo, avance em algum tema mais complexo que ainda mantenha coerência com o concurso – mesmo havendo uma chance mais baixa de cair, isso reforça o aprendizado.

A meu ver português, inglês e raciocínio lógico são matérias que podem ser o sonho ou o pesadelo de um concurseiro, e o volume de horas demandado varia muito de caso a caso. Algumas matérias são relativamente independentes, como administração, auditoria e contabilidade – aproveite para estudá-las quando você cansar das disciplinas de direito. Quanto ao direito, recomendo começar por constitucional, seguir para administrativo e tributário e deixar as legislações específicas para perto do edital (dando só uma olhada antes).

Português: gostei muito do curso do Agnaldo Martino e do Marcondes Júnior. O Manual de Redação da Presidência da República também é uma ótima pedida.

Inglês: não estudei, apenas vi alguns textos de provas anteriores.

Raciocínio lógico: Matemática Financeira e Estatística eu estudei com materiais das disciplinas que tive na UNICAMP. Nas partes de Raciocínio Lógico (em sentido estrito) e Geometria eu gostei das apostilas da Livraria dos Concursos. Pra aprender pela primeira vez uma vídeo-aula pode ser boa (minha dica é o Adriano Caribé), pois os professores avançam de uma forma mais calma.

Administração Geral e Pública: Estudei pelo material em PDF e pelas aulas do Carlos Ramos (LFG) e pelas apostilas da Livraria dos Concursos. Há ótimas aulas de administração soltas no YouTube que me ajudaram bastante.

Direito Constitucional:  Recomendo muito as aulas do Fábio Tavares e do Flávio Martins. O primeiro foca bastante em temas como controle de constitucionalidade. O segundo dá uma visão um pouco mais geral da CF.

Direito Administrativo: As aulas do Luís Gustavo são muito boas, e tem conteúdo separado voltado para Lei 8112 e 8666. Numa matéria em que a jurisprudência está rolando solta na ESAF eu recomendo materiais atualizados. As aulas da professora Elisa Faria no Youtube também me ajudaram muito.

Direito Tributário: Gostei bastante das aulas do Castellani. Eu me baseei na apostila da Livraria dos Concursos e também numa leitura reiterada da CF, do CTN e das leis do IR. As aulas do Prova Final, da TV Justiça, complementam bem os estudos – tem bons professores como o Mazza e o Spilborghs. Vale a pena estudar as Súmulas Vinculantes e as do STF/STJ ligadas ao tema!

Direito Previdenciário: Utilizei as aulas do Ítalo Romano, ele entende muito do tema. O material do Vinícius Mendonça também é ótimo.

Legislação Tributária: Recomendo estudar apenas após Direito Tributário. Gostei das aulas do Edvaldo Nilo, mas só assista quando estiver preparado e tendo lido os regulamentos, pois o ritmo é intenso.

Legislação Aduaneira e Comércio Internacional: Recomendo os professores Rodrigo Luz e Roberto Caparroz. Ambos possuem materiais escritos, vídeos e livros bastante completos. É importante ler muito bem o Decreto 6759. Especificamente em CI você encontra informações gratuitas em vários sites.

Contabilidade: A sequência que me ajudou muito foi começar com o Marcondes Fortaleza para aprender conceitos iniciais de uma forma bem clara e estar com uma base forte na parte das demonstrações contábeis e nos exercícios de mercadorias, impostos etc. Na sequência passei para o Eugênio Montoto, pois ele trabalha mais as partes aprofundadas da matéria, normas contábeis etc. O Eugênio tem um livro bastante completo para arrematar o tema.

Auditoria: Auditoria é uma matéria chata de aprender sozinho. Recomendo o material do Cláudio Zorzo e do Rodrigo Fontanelle.

Prova Discursiva: Esse concurso de 2014 foi mais amigável que o normal nesse ponto, pois o conteúdo para a prova discursiva estava mais restrito. No fundo ela depende muito do nosso nível de português e capacidade de argumentação, mas recomendo as aulas da professora Júnia Andrade por mostrarem aspectos interessantes sobre como a correção é feita pelos examinadores, o que é uma ferramenta útil em nossas mãos...


Blog Se Joga – Você fez muitas questões? Acha importante conhecer a banca organizadora?

Kaique – Eu acho que conhecer a banca é um complemento interessante (a ESAF é meio chata, vale a pena conhecer sua maneira de pensar), mas não algo de primeira necessidade. É importante conhecer o conteúdo. A pessoa pode se voltar para as particularidades de cada banca caso já esteja num nível de preparação elevado.

A parte das questões eu também fiz de forma muito particular. Eu vejo que muitos concurseiros dão muito valor aos exercícios, mas eu tenho uma característica que eu trago desde a faculdade: eu não gosto de fazer exercícios. Durante o total de seis anos de faculdade/intercâmbio eu não fiz nem 100 exercícios (fora os obrigatórios, os que valiam nota etc.), estudava sempre pela teoria e xerocava listas resolvidas de exercícios de amigos – quando alguém achava estranho eu brincava dizendo que eu não gostava de procurar problemas, só soluções.

Quando comecei no mundo dos concursos lá em julho, resolvi que ia fazer dessa mesma forma – e deu certo. Eu lia muito bem a teoria, as apostilas e os materiais em PDF do cursinho e depois alguns PDFs que eu achava na internet. No fim do capítulo eu fazia uns exercícios curtos só pra fixar mesmo.

Mesmo que a pessoa goste de estudar com muitos exercícios, acho que a sequência natural é construir uma base sólida lendo a teoria e partir para os exercícios quando a pessoa perceber que consegue respondê-los com uma boa taxa de acertos. Em matérias cujo método de aprendizado depende mais de exercícios, como contabilidade por exemplo, vale a pena ganhar tempo fazendo exercícios resolvidos. Nesse caso você lê o enunciado, mentaliza se já sabe fazer e acompanha a resolução. Você verifica se conhece todas as contas, se a ordem da DRE lhe é familiar etc, mas não refaz todas as contas.

Blog Se Joga – Vai parar por aí ou possui outros objetivos?

Kaique – Eu tenho muitos objetivos pra ser sincero, mas ainda não sei qual deles eu vou perseguir. Existem alguns concursos mais interessantes em termos de remuneração, mas eu também penso muito em fazer um curso de direito e seguir estudando, ou de repente me capacitar e trabalhar com preparação de alunos para concursos. Eu não me decidi ainda, na verdade eu quero que a nomeação do AFRFB seja tranquila para poder na sequência dar prosseguimento a algum desses planos de profissionais...

Isso é uma coisa que eu acho legal no mundo dos concursos: algumas pessoas pensam em passar como um ponto final, mas a gama de possibilidades aberta após a aprovação é muito grande!

Blog Se Joga – Você conhecia o nosso blog? Como conheceu?

Kaique – Eu tive aulas no LFG com alguns professores que colaboram com o blog, entre eles o Luís Gustavo e o Ítalo Romano, e por algumas vezes durante as aulas eles comentaram sobre o blog. Eu lançava mão do blog para ver as novidades em legislação e também as resoluções de questões anteriores.

Blog Se Joga – Você gostaria de participar do nosso blog dando dicas diversas sobre métodos de estudo e dicas de conteúdo?

Kaique – Seria algo interessante! Após a aprovação eu conversei com muitas pessoas que me procuraram e pude ver pelas conversas que meu método destoa um pouco do padrão, o que pode dificultar a vida de alguém que deseja pegar dicas de um modo rápido. Mas ao mesmo tempo o fato de ser diferente é bom, pois alarga o horizonte de possibilidades de preparação para quem está na luta por uma vaga. Eu agradeço o convite! Apesar da minha inexperiência, dentro do possível pretendo dar minha contribuição...

Blog Se Joga – Deixe uma mensagem final para todos aqueles que estudam para concurso e, principalmente, para aqueles que não conseguiram a tão sonhada aprovação nesse concurso.

Kaique – Estudar para concursos envolve abrir mão de algumas coisas provisoriamente, mas a recompensa é muito gratificante. Espero que todos obtenham o sucesso, alcançando seu sonho e deixando a administração pública com um corpo de servidores que valorize seu cargo e o Estado.

Não há uma tática ou uma rota milagrosa, mas dá pra afirmar que a vida de concurseiro envolve muita dedicação e um método que otimize o seu aprendizado. Escolha alguns bons materiais, trace um plano e mantenha um controle pra saber que aquilo está sendo seguido. Não se desespere com pessoas falando do tempo médio que a preparação pode levar, confie na sua capacidade... Na hora da prova ponha tudo o que você sabe e mais um pouco no papel. Tenho certeza que as chances de aprovação serão grandes!


Gostaria de agradecer à oportunidade dada pelo blog e desejar sucesso a todos!

3 comentários:

  1. Ótimo depoimento.
    Dicas anotadas.
    Obrigada por compartilhar Kaique :)

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  2. muito sensato e coerente, pelo jeito será um excelente servidor público.

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  3. Realmente ele teve um metodo de estudo diferente do que comumente eh ensinado. Como por exemplo estudar somente uma materia por dia, e o que achei bastante peculiar foi assistir video aula lendo outra materia. Rsrs...Continuo acreditando que nao existe receita de bolo pra passar em concurso, mas esse garoto eh um " um ponto fora da curva. Parabens pra ele, e com certeza se mantiver o foco sera um excelente servidor publico.

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