Enquanto o Ministério da Fazenda
aguarda autorização do Planejamento para abrir concursos com no mínimo 5.500
vagas, os interessados já devem iniciar os estudos e se preparar para a
seleção, que promete ser bastante concorrida. Especialistas garantem que, pelo
fato de todos os concursos da Fazenda serem organizados pela Escola de
Administração Fazendária (Esaf), o conteúdo programático e aestrutura das
provas deverão ser praticamente os mesmos.
De acordo com o professor Wilson
Granjeiro, do Gran Cursos, as provas da Esaf exigem conhecimento demasiado do
candidato: "A banca explora a fundo todo o conteúdo do edital. Fazem
muitas correlações entre os assuntos. A recomendação é primar pela resolução de
questões. É preciso aprender os princípios teóricos básicos e depois focar em
exercícios. Quem realmente está interessado nesse concurso, já deve se
preparar, voltado para o perfil da banca", afirma Wilson.
Segundo o presidente do sindicato
da categoria (Sindfazenda), Luís Roberto da Silva, foram solicitadas 3.500
vagas para a área de apoio, sendo 3 mil de assistente técnico-administrativo
(nível médio) e 500 de analista técnico-administrativo (superior), de acordo
com dados da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Spoa) da
pasta. As remunerações são, respectivamente, de R$3.671,82 e R$4.884,02, já
inclusos os R$373 referentes ao auxílio-alimentação.
Além dessas oportunidades, o
Ministério da Fazenda solicitou ao Ministério do Planejamento uma seleção para
auditor-fiscal e analista-tributário, para atuação na Receita Federal,
autarquia vinculada. O pedido foi de 2 mil vagas para a primeira função, que dá
direito a uma remuneração de R$16.116,94; e para analista, carreira que tem ganhos
de R$9.629,42, o quantitativo ainda não foi informado. Ambas exigem ensino
superior em qualquer área.
O número solicitado é criticado
pelos sindicatos das categorias, que alegam estar abaixo da demanda atual. Para
o Sindfazenda, a oferta deveria ser de pelo menos 5 mil vagas, que é o déficit
apontado por um levantamento feito pelo próprio Ministério da Fazenda, em 2013.
O sindicato dos analistas (Sindireceita) defende o preenchimento de 1.800 vagas
por ano, para reverter o déficit de mais de 9 mil servidores no cargo.
Aos futuros candidatos, o
professor Wilson Granjeiro diz: "O concurso público é uma guerra entre
milhares de candidatos que têm o mesmo ideal: a aprovação que trará boa
remuneração e estabilidade. Quando se conhece o próprio potencial, é mais fácil
montar as estratégias. Leia atentamente o último programa e busque bibliografia
de apoio, encontrando o método que melhor se aplica ao candidato".
Fonte: Folha Dirigida
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