Alerta é do presidente do INSS
Sem abertura do concurso do INSS e a chamada dos excedentes da seleção de 2015, o Instituto Nacional da Seguridade Social não poderá dar andamento ao projeto de Expansão das Agências da Previdência.
Sem abertura do concurso do INSS e a chamada dos excedentes da seleção de 2015, o Instituto Nacional da Seguridade Social não poderá dar andamento ao projeto de Expansão das Agências da Previdência.
O alerta é do presidente do INSS,
Francisco Lopes, que concedeu entrevista à TV ANASPS no último dia 02. O titular
do Instituto preocupa-se com o déficit de pessoal.
“Existe um projeto de abrir novas agências do INSS. Este projeto está
suspenso por falta de servidores. A ideia é inaugurar somente as agências que
estão prontas”, revelou, mostrando que um dos principais desafios da sua
gestão será a grave necessidade de servidores.
“A falta de servidores é um deles (desafios), mas este não é um
problema exclusivo do INSS. O serviço público como um todo está passando hoje
por um problema de falta de pessoal. Não é que haja poucas pessoas. É que
muitas estão prontas para se aposentar. E na saída da força de trabalho, está
muito difícil de colocar uma nova. Temos então que colocar a tecnologia para
suprir esse vácuo que vai acontecer nos próximos 10 anos”, comentou.
Reforçam as declarações do
presidente os dados passados pelo INSS em nota técnica do Planejamento,
justificando a necessidade de autorização do concurso. De acordo com o
Instituto, quase 5 mil servidores já possuem condições para se aposentar, sendo
4.600 técnicos. No ano passado, o INSS foi o segundo órgão com mais
aposentadorias no serviço público. No total, cerca de 1.800 saídas aconteceram.
Ingressaram, contudo, 950 servidores.
SEM CONCURSO INSS, PRESIDENTE TEME PREJUÍZO NOS ATENDIMENTOS
Apesar das dificuldades, o
presidente do INSS informou que o foco da sua gestão será o cidadão. Sobre a
autorização de um novo concurso, Lopes mantém negociação com o Planejamento. O
INSS deseja a chamada dos excedentes do concurso de 2015 e uma nova seleção. A pasta,
por sua vez, analisa os pedidos e já manifestou que destinará o orçamento de
novas seleções para órgãos estratégicos do governo, levando em conta as prioridades
pautadas.
“Acredito que a falta de orçamento é um ponto sensível, mas temos que
fazer o melhor com o que temos. O foco da minha gestão é no cidadão. Nós
trabalhamos para o cidadão. Precisamos dar o atendimento melhor a quem vai
procurar o INSS no 135 (Central de Atendimento) e nas APS (agência da
Previdência). Esse é o nosso foco, fazer com que o cidadão fique menos
insatisfeito do que está hoje”, salientou.
O presidente já havia dito que
sem a abertura de concurso e a chamada dos excedentes, teme prejuízo no
atendimento dos segurados. O que pode animar o INSS é que, segundo o Ministro do
Planejamento, Dyogo Oliveira, este ano os concursos voltarão a acontecer.
Enquanto não há autorização, contudo, os segurados seguem prejudicados com a
lentidão nos atendimentos.
Fonte: Folha Dirigida
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