Uma fonte ligada ao concurso da
Caixa Econômica Federal informou à FOLHA DIRIGIDA, nesta quarta, 7, que o
edital para técnico bancário deverá sair até o próximo dia 15. “Estamos fazendo
todos os esforços para que isso aconteça”, afirmou. A previsão é de que as
inscrições sejam abertas ainda este mês, pelo site do Cespe/UnB (organizador).
A informação vai ao encontro do que havia sido passado pela Assessoria banco,
que informou no último dia 6 que o edital será mesmo divulgado mesmo este mês.
Com a iminência da abertura do concurso, que abrangerá todo o país,
especialistas na área afirmam que os candidatos devem aumentar ainda mais o
ritmo de estudo, para conseguirem a melhor classificação possível, de forma
garantir uma vaga.
O cargo de técnico bancário exige o nível
médio e tem remuneração inicial de R$ 2.715,04, sendo R$ 1.875 de vencimento
base, R$ 472,12 de auxílio alimentação/refeição e R$ 367,92 de
cesta-alimentação. Ainda há outros benefícios, como planos de saúde,
odontológico e previdenciário, participação nos lucros e nos resultados,
auxílio-transporte e incentivo à graduação e pós-graduação (respeitando
critérios de seleção e limitação de vagas).
Expansão - Apesar de o
concurso para técnico bancário ser para formação de cadastro de reserva, a
Caixa está em um ritmo acelerado de expansão da rede e, por isso, haverá muitas
contratações durante o prazo de validade do concurso, que deverá ser de um ano,
prorrogável por igual período. Até 2015, serão abertas 2.065 agências em todo o
Brasil, além de postos de atendimento, lotéricas, pontos de atendimento
eletrônico e correspondentes bancários. Em julho do ano passado, foi autorizada
a ampliação do quadro de pessoal do banco, pelo Departamento de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais (Dest), vinculado ao Ministério do
Planejamento. Neste ano, poderão ser feitas 4.850 contratações e, em 2015, mais
5.023 admissões. Esses quantitativos referem-se apenas ao aumento do quadro de
pessoal, não levando em conta ainda reposição de funcionários e aposentadorias.
Apesar de a Caixa já ter
informado que deverão ocorrer alterações no programa do último concurso,
realizado em 2012, ele deve ser utilizado como a principal fonte de estudo,
segundo especialistas na área. Na época, os candidatos fizeram uma redação e
uma prova objetiva. O exame foi composto
por 60 questões de múltipla escolha, sendo 30 de conteúdos de Conhecimentos
Básicos (Língua Portuguesa, Matemática, Atualidades, Ética, Atendimento,
História e Estatuto da Caixa e Legislação Específica) e 30 de Específicos
(Conhecimentos Bancários e Noções de Informática). Houve oportunidades para a
área de Tecnologia da Informação, que cobrou as disciplinas de Tecnologia da
Informação e Conhecimentos Bancários II na parte específica. Ainda não está
confirmado se a próxima seleção contemplará essa área.
Se o edital sair mesmo em
janeiro, conforme programado, é muito provável que as provas sejam aplicadas em
março ou abril, já que o banco precisa homologar o concurso até 5 de julho,
quando inicia o período eleitoral (caso ocorra após essa data, conforme
legislação, aprovados só poderão ser chamados em 2015).
Ainda este ano a Caixa abrirá
concurso para os seguintes cargos de nível superior: advogado, engenheiro,
arquiteto e médico do trabalho. A previsão é que todos os editais sejam
divulgados no primeiro trimestre. A remuneração para advogado, arquiteto e
engenheiro é de R$ 8.285,04, já incluindo os auxílios, referente a 40 horas
semanais. Para médico, a carga pode ser de 20 ou 30 horas semanais, sendo a
remuneração de R$ 4.563,04 e R$ 6.424,04, respectivamente, já com auxílios.
Primeira colocada de 2012 conta os segredos para conquista da vaga
A fórmula para o sucesso não é fácil
de encontrar quando o assunto é concurso público. O que pode ser bom para
alguns, para outros não dá certo, mas um ponto é indiscutível: a vaga só vem
com muito estudo e esforço. Para o concurso de técnico bancário da Caixa
Econômica Federal, essa combinação não é diferente. Em entrevista à FOLHA
DIRIGIDA, a primeira colocada no polo da cidade do Rio de Janeiro (e segundo
lugar no estado) da última seleção, de 2012, Marcia Motta Ramalho, detalhou
como foi a sua preparação para conseguir ser aprovada e obter a melhor
colocação. Segundo ela, o segredo é estabelecer uma rotina de estudos.
“Eu fiz um cronograma e fui
seguindo tudo o que estava proposto. É importante se planejar para que você
tenha um norte, um caminho traçado. Estudava cerca de oito horas por dia,
inclusive nos fins de semana. Tinha horário certo para tudo, para acordar, para
almoçar, lanchar, tudo bem organizado”, explicou. Marcia deu mais detalhes do
seu dia a dia. “Eu estudei de verdade, sem enrolar. Eu estava desempregada,
então tive tempo. De manhã, eu estudava uma matéria, à tarde, outra e à noite,
uma terceira. E equilibrava todas as disciplinas, para dar tempo de ver tudo.
Lia bastante jornal, revistas, via todos os telejornais, para ficar atualizada,
isso é muito importante.”
De acordo com ela, o descanso
também deve estar planejado. “É preciso dar uma parada, porque o cérebro não
aguenta tanto estudo. Por isso, tem que ter um intervalo. Às vezes, a pessoa
está ali sentada, acha que está estudando, mas não está, pois está pensando em
outras coisas”, destacou. A técnica bancária, que atualmente trabalha na área
de Logística do banco, também diz que não estudava para passar em primeiro
lugar, apenas para ser aprovada. “A gente não sabe se os concorrentes estão bem
preparados ou não. Assisti a várias aulas online, mas não fiz cursinho para
todas as matérias, só para redação, Matemática, Informática e Conhecimentos
Bancários, pois eram as que eu tinha dificuldade”, lembrou Márcia, que se
preparou durante quatro meses.
Para quem pretende participar do
próximo concurso, Marcia aconselha ter muita determinação. “Mesmo quem trabalha
ou estuda tem que chegar em casa e estudar, nem que sejam apenas três horas por
dia. Esse tempo vai fazer diferença e vale a pena. A Caixa vai contratar muita
gente, há agências para serem abertas, o que vai ser ótimo. Eu fiz vários
outros concurso, mas queria mesmo a Caixa, porque é um lugar onde há muitas
chances de crescer. Hoje eu faço faculdade e é o banco que paga.”
Fonte: Folha Dirigida
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