O Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) irá realizar concurso para 847 vagas de auditor-fiscal do
trabalho (de nível superior, com remuneração inicial de R$15.338,44), com
preenchimento escalonado nos próximos três anos. A informação consta em nota
técnica do Ministério do Planejamento apresentada pelo coordenador-geral de
Recursos Humanos do MTE, Luiz Eduardo Lemos da Conceição, em reunião este mês
com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), segundo
divulgou o próprio sindicato. Por meio de sua Assessoria de Imprensa, o
Planejamento informou nesta segunda-feira, dia 24, que "documentos de
natureza técnica não têm caráter deliberativo" e reforçou que a decisão
sobre o quantitativo de vagas para concursos no ano que vem depende da
aprovação do Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) para 2015, que ainda será
votado no Congresso Nacional. O conteúdo da nota, no entanto, vai ao encontro
do que afirmou à FOLHA DIRIGIDA no último dia 17 o ministro do Trabalho e
Emprego, Manoel Dias. "Foi autorizado agora a realização de concurso para
840 ou 850 auditores-fiscais. O concurso será no decorrer do primeiro semestre
de 2015", disse ele. Apesar da declaração do ministro, a permissão precisa
ser oficializada por meio de portaria a ser publicada no Diário Oficial da
União (DOU).
Segundo o Sinait, o MTE ainda não
tem informações de como será feito o concurso na forma como foi anunciado, com
o preenchimento das vagas em 2015, 2016 e 2017. O pedido encaminhado em maio
deste ano ao Planejamento foi de 800 vagas e segundo o ministro Manoel Dias, a
intenção seria de realizar a seleção já no início do ano que vem. O cargo de
auditor-fiscal do trabalho é aberto àqueles que possuem o ensino superior
completo em qualquer área. A remuneração inicial informada já inclui o
auxílio-alimentação, de R$373, e passará para R$16.116,64 a partir de janeiro.
As contratações são pelo regime estatutário, que prevê estabilidade.
Demanda - Há urgência na
realização do concurso para auditor do trabalho tendo em vista a elevada
carência de servidores na carreira. Segundo o Sinait e a Organização
Internacional do Trabalho (OIT), o déficit é de mais de 5 mil auditores. O
ministro Manoel Dias admitiu uma necessidade de aproximadamente mil a 1.200
servidores. O ministério realizou concurso para a carreira pela última vez no
ano passado. A seleção foi para 100 vagas e atraiu 48 mil candidatos (480,35
por vaga), que tiveram que passar por duas provas objetivas (220 questões) e
discursivas (seis questões dissertativas, uma redação e elaboração de parecer
técnico), além de sindicância da vida pregressa. O organizador foi o Cespe/UnB.
As questões das provas versaram sobre Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico,
Direitos Humanos, Administração Geral e Pública, Noções de Informática, Direito
Constitucional, Direito Administrativo, Auditoria, Economia do Trabalho,
Direito do Trabalho, Seguridade Social, Legislação Previdenciária, Segurança e
Saúde no Trabalho, Legislação do Trabalho e Contabilidade Geral.
Analista – O MTE também aguarda autorização de concurso para até
100 vagas de analista de políticas sociais (nível superior e iniciais de
R$5.717,88, chegando a R$6.330,28 a partir do próximo ano, de acordo com a
Coordenadoria de Recursos Humanos do órgão). No último concurso para o cargo,
em 2012, foi exigida formação superior em qualquer área.
Fonte: Folha Dirigida
Excelente notícia!!!!!
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