A tramitação no Ministério do
Planejamento do processo que trata do concurso solicitado pela Polícia
Rodoviária Federal (PRF) para 1.500 vagas de policial tem avançado
sucessivamente nos últimos dias. As movimentações, a mais recente no último dia
3, são uma sinalização positiva em direção à autorização do concurso, pleiteado
para o ano que vem. A expectativa é de que a permissão, de fato, seja concedida
no próximo ano, tendo em vista que a área de segurança pública é classificada
como uma das prioridades pelo governo federal. O pedido de concurso da PRF está
sendo avaliado em conjunto com a solicitação para nomear excedentes da seleção
concluída este ano para o mesmo cargo.
A função de policial rodoviário
federal é voltada para aqueles que possuem o ensino superior completo em
qualquer área e carteira de habilitação na categoria B ou superior. A carreira
proporciona ganhos iniciais de R$6.791,25 (incluindo o auxílio-alimentação, de
R$373), valor que passará para R$7.092,91 a partir do próximo mês, devido ao
reajuste concedido pelo governo.
A abertura do novo concurso faz
parte dos planos do departamento de completar o quadro da carreira, que
comporta até 13.098 policiais (há 10.402 vagas preenchidas atualmente).
Inicialmente, a intenção era alcançar essa meta em 2013. Antes de realizar a
nova seleção, porém, a PRF deverá chamar todos os aprovados na seleção atual,
cuja oferta prevista em edital é de mil vagas. Até o momento, apenas 500
classificados foram convocados, restando ainda outros 451 que já passaram pelo
curso de formação, além de 766 excedentes, que aguardam pela realização de um
novo curso.
O presidente da Federação
Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, se
disse otimista quanto ao atendimento dos pedidos da PRF com vistas à
recomposição e ao reforço do seu efetivo, apesar do cenário econômico
desfavorável. Ele apontou o combate ao crime organizado e o compromisso
assumido pelo governo com a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de
redução do número de acidentes de trânsito à metade até 2020 como fatores que
reforçam a necessidade de se contratar mais policiais rodoviários federais.
“Apesar dessa crise, o governo tem que entender que precisa emergencialmente
contratar”, afirmou.
Fonte: Folha dirigida
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