segunda-feira, 30 de março de 2015

Comissão divulga redação final de Orçamento, que vai à sanção

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) divulgou na última quarta-feira, dia 25, a redação final do Orçamento da União deste ano, aprovado no último dia 17 e que irá à sanção da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o documento, foram reservados R$2,5 bilhões para criação de cargos e contratação de novos servidores públicos. A sanção do orçamento por parte da chefe do executivo é extremamente importante para que diversos concursos no âmbito federal, pendentes de autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), tenham o aval.

Nessa lista, encontram-se os concursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e Emprego, (MTE), Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, entre tantos outros. Até mesmo a Polícia Federal (PF), que desde o fim do ano passado não precisa mais de permissão do Planejamento para realizar novos concursos, ainda precisa sanção do novo orçamento para que o Ministério do Planejamento manifeste-se quanto à confirmação de disponibilidade orçamentária para o preenchimento das vagas a serem oferecidas.

Prioridade para concursos próximos de expirar

Assim que houver a sanção por parte da presidente Dilma Rousseff, o Ministério do Planejamento se dedicará à análise dos concursos que ainda contam com aprovados a serem chamados, o que deve ser feito ao longo de abril, segundo afirmou o titular da pasta, Nelson Barbosa. A disposição do governo em convocar os aprovados foi reforçada pelo ministro durante a audiência no Senado. "Nossa intenção é fazer a efetivação daqueles concursados o mais rápido possível, dentro da nossa limitação fiscal", destacou Barbosa, lembrando que, assim como qualquer outra despesa, a contratação de servidores tem uma verba alocada no Orçamento. "O governo administra a velocidade dessa admissão de acordo com a validade dos concursos, para não deixar que esses concursos expirem, mas também de acordo com a execução orçamentária", explicou o ministro.


O texto aprovado pelo Congresso para a Lei Orçamentária de 2015 prevê o preenchimento de até 41.289 vagas em cargos efetivos e comissionados, sendo 34.576 apenas no Poder Executivo. E diferentemente do que costuma acontecer, foram incluídas verbas específicas para a convocação de aprovados na Receita Federal e no Banco Central (272 e 715, respectivamente). De forma geral, no entanto, a distribuição das vagas previstas no Orçamento é feita por junta composta por representantes do Planejamento, do Ministério da Fazenda e da Casa Civil, após a análise das demandas existentes, como já explicou o secretário-adjunto de Gestão Pública do Planejamento, Mauro Pessoa.


Fonte: Folha Dirigida

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