terça-feira, 18 de junho de 2013

MTE: Fiscal do trabalho edital sai até 13 de agosto

Com a confirmação do Cespe/UnB como organizador do concurso de auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme FOLHA DIRIGIDA havia informado que ocorreria desde março, os preparativos para a seleção deverão ser agilizados. A oferta será de 100 vagas de nível superior, independentemente da área de formação, com rendimentos de R$14.653, sendo R$373 de auxílio-alimentação. Apesar de faltar menos de dois mês para o término do prazo de divulgação do edital, que vai até 13 de agosto, o Cespe/UnB informou que ainda não há data exata para a publicação das regras do concurso. No entanto, a expectativa dos candidatos é de que o documento seja liberado no mais tardar em julho. Por sua vez, o MTE não respondeu aos questionamentos de FOLHA DIRIGIDA sobre a questão nem acerca da distribuição das vagas, cuja esperança é a de que contemple todo o país.

Mesmo com a substituição da Escola de Administração Fazendária (Esaf), que organizou os três últimos concursos para a carreira (2003, 2006 e 2010), pelo Cespe/UnB, o processo seletivo deverá ser similar ao do concurso anterior, que foi o mais complexo para o cargo. Na ocasião, se incluiu os exames discursivos e a sindicância da vida dos candidatos. De 2006 para 2010, a única diferença em termo de conteúdo programático foi a inclusão da disciplina de Informática. Das 150 questões objetivas, 70 versaram sobre Português (20), Espanhol ou Inglês (10), Raciocínio Lógico (10), Administração Pública (10), Direito Constitucional (10) e Economia do Trabalho e Sociologia do Trabalho (10). As outras 80 contemplaram Direito Civil, Penal e Comercial (15), Direito do Trabalho (30), Segurança e Saúde do Trabalho e Legislação Previdenciária (20), Direito Administrativo e Ética na Administração Pública (15).

A aprovação esteve condicionada à obtenção de 40% dos pontos ponderados em cada uma das disciplinas, desde que tenha sido obtido 60% dos pontos ponderados no conjunto da avaliação. Posteriormente, houve uma avaliação discursiva, que constou na escrita de um texto e na resolução de duas questões. Esse exame versou sobre Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Segurança e Saúde no Trabalho e/ou Direito Administrativo. A última etapa foi a sindicância da vida pregressa dos candidatos.

Professores orientam sobre Cespe

Os candidatos que concorrerão às 100 vagas de auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) se surpreenderam com uma recente notícia: a organizadora não será a Escola de Administração Fazendária (Esaf), como nas seleções anteriores, mas o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). Com isso, muitos estão em dúvida sobre o conteúdo que será cobrado nas provas, já que o Cespe tem um estilo próprio de avaliação e correção.

O diretor do Centro de Estudos Guerra de Moraes, Carlos Guerra, ressalta que as provas organizadas pelo Cespe são mais teóricas e complexas, com conteúdos bem distribuídos. Ele afirma que a mudança maior será no conteúdo programático, e não nas disciplinas. “Porém, pode haver inclusão de matérias, como Processo do Trabalho e outras ligadas ao órgão”, disse. Já Wilson Granjeiro, diretor do Gran Cursos, acredita que as alterações serão pouco expressivas. “Há uma tendência de que sejam incluídas Ética no Serviço Público e questões discursivas de Língua Portuguesa. Por isso, os candidatos devem estar atentos e ter raciocínio lógico, e não ficar decorando o que vai cair nos exames”, aconselhou.

Em relação à forma de estudos, Carlos Guerra orienta que os candidatos recorram às provas anteriores organizadas pelo Cespe, para o candidato verificar o estilo da banca. Wilson Granjeiro acrescenta: “Eles devem estudar por exames que tenham as mesmas disciplinas que as do Ministério do Trabalho, como as do Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho, Tribunal de Justiça e Tribunal Regional do Trabalho”.


Fonte: Folha Dirigida

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