Com a confirmação do Cespe/UnB
como organizador do concurso de auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), conforme FOLHA DIRIGIDA havia informado que ocorreria desde março,
os preparativos para a seleção deverão ser agilizados. A oferta será de 100
vagas de nível superior, independentemente da área de formação, com rendimentos
de R$14.653, sendo R$373 de auxílio-alimentação. Apesar de faltar menos de dois
mês para o término do prazo de divulgação do edital, que vai até 13 de agosto,
o Cespe/UnB informou que ainda não há data exata para a publicação das regras
do concurso. No entanto, a expectativa dos candidatos é de que o documento seja
liberado no mais tardar em julho. Por sua vez, o MTE não respondeu aos
questionamentos de FOLHA DIRIGIDA sobre a questão nem acerca da distribuição
das vagas, cuja esperança é a de que contemple todo o país.
Mesmo com a substituição da Escola de
Administração Fazendária (Esaf), que organizou os três últimos concursos para a
carreira (2003, 2006 e 2010), pelo Cespe/UnB, o processo seletivo deverá ser
similar ao do concurso anterior, que foi o mais complexo para o cargo. Na
ocasião, se incluiu os exames discursivos e a sindicância da vida dos
candidatos. De 2006 para 2010, a única diferença em termo de conteúdo
programático foi a inclusão da disciplina de Informática. Das 150 questões
objetivas, 70 versaram sobre Português (20), Espanhol ou Inglês (10),
Raciocínio Lógico (10), Administração Pública (10), Direito Constitucional (10)
e Economia do Trabalho e Sociologia do Trabalho (10). As outras 80 contemplaram
Direito Civil, Penal e Comercial (15), Direito do Trabalho (30), Segurança e
Saúde do Trabalho e Legislação Previdenciária (20), Direito Administrativo e
Ética na Administração Pública (15).
Professores orientam sobre Cespe
Os candidatos que concorrerão às
100 vagas de auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) se
surpreenderam com uma recente notícia: a organizadora não será a Escola de Administração
Fazendária (Esaf), como nas seleções anteriores, mas o Centro de Seleção e de
Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). Com isso, muitos
estão em dúvida sobre o conteúdo que será cobrado nas provas, já que o Cespe
tem um estilo próprio de avaliação e correção.
O diretor do Centro de Estudos
Guerra de Moraes, Carlos Guerra, ressalta que as provas organizadas pelo Cespe
são mais teóricas e complexas, com conteúdos bem distribuídos. Ele afirma que a
mudança maior será no conteúdo programático, e não nas disciplinas. “Porém,
pode haver inclusão de matérias, como Processo do Trabalho e outras ligadas ao
órgão”, disse. Já Wilson Granjeiro, diretor do Gran Cursos, acredita que as
alterações serão pouco expressivas. “Há uma tendência de que sejam incluídas
Ética no Serviço Público e questões discursivas de Língua Portuguesa. Por isso,
os candidatos devem estar atentos e ter raciocínio lógico, e não ficar
decorando o que vai cair nos exames”, aconselhou.
Em relação à forma de estudos, Carlos
Guerra orienta que os candidatos recorram às provas anteriores organizadas pelo
Cespe, para o candidato verificar o estilo da banca. Wilson Granjeiro
acrescenta: “Eles devem estudar por exames que tenham as mesmas disciplinas que
as do Ministério do Trabalho, como as do Tribunal de Contas da União, Tribunal
Superior do Trabalho, Tribunal de Justiça e Tribunal Regional do Trabalho”.
Fonte: Folha Dirigida
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