Se Joga, Galera!: Motivacional: O que fazer para continuar na caminhada dos estudos depois de uma reprovação

Prof. Italo Romano

Olá, galerinha!

Fizemos a seguinte pergunta ao professor Italo Romano:

Como devem se orientar os estudos de quem já prestou algum concurso sem sucesso em outras oportunidades?

Vejam o que ele respondeu:

Existe uma máxima em concursos que é bastante verdadeira: estuda-se até passar. Os resultados negativos anteriores devem ser utilizados como experiência para as próximas tentativas.

Eu, por exemplo, já passei em alguns concursos, mas também perdi em alguns outros e isso não foi motivo para desistir, muito pelo contrário. Tem uma frase de Henry Ford que gosto muito e utilizo nas minhas aulas para motivar os alunos: “Se você acha que pode ou que não pode, você tem razão.” Aproveitando o viés motivacional da minha resposta, eu sempre apresento nas minhas aulas a famosa MANDALA DE COMO PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS e de forma resumida escrevo a seguir.

Nessa mandala constam 4 passos ou melhor, os 4 D. O primeiro D é o do DESEJO. O estudante para concursos deve desejar ser aprovado com todas as suas forças físicas, mentais conscientes e subconscientes, pois assim como uma chama pequena não gera muito calor, um baixo desejo não poderá gerar grandes resultados. Nesse primeiro passo, eu sugiro que os alunos tenham um símbolo que represente seu DESEJO e não pode ser somente o dinheiro e a estabilidade que um cargo público oferece, pois isso não os diferenciam dos outros candidatos. O segundo D é o da DIREÇÃO e para explicar, vou contar meu caso pessoal. Em 1997, eu juntamente com minha esposa, Jeane Eduardo, éramos servidores do TCE/BA, mas queríamos ser auditores federais. No final desse ano, começaram os boatos que em 1998 haveria dois concursos para auditor federal, um para a Previdência Social e outro para a Receita Federal. Decidimos estudar para os dois, o que dava, mais ou menos umas 22 disciplinas. Estudamos feitos loucos e o resultado não foi o esperado, por que? Porque não direcionamos bem nossos estudos. Em 2000, novamente foram publicados dois editais, mas agora escolhemos a Previdência Social e obtivemos êxito. O resultado negativo anterior serviu de experiência para direcionarmos nossos estudos. Não ter um bom direcionamento nos estudos é um erro muito comum dos candidatos. O terceiro D é o da DEDICAÇÃO que eu conjugo com o R da RENÚNCIA. Quanto maior for a capacidade do candidato em renunciar aos prazeres da vida, mais rápido será a sua tão sonhada aprovação. O estudo para concursos leva consigo um pouco de sofrimento, angústia, medo, insegurança e afirmo que ninguém acha engraçado ou divertido estudar para concursos públicos. Assim, quanto mais rápido o candidato resolver sua situação, mais rápido sua vida volta à normalidade. Na minha época, eu fui capaz de renunciar às confraternizações dos colegas de trabalho, às festinhas de família, ao veraneio na praia, aos eventos sociais que éramos convidados e tantas outras coisas, mas digo desde já que faria tudo novamente e um pouco mais se fosse necessário. O quarto D é o da DISCIPLINA que eu conjugo com o R da ROTINA da REPETIÇÃO. Deve-se estudar, dia após dia, todos os dias, inclusive domingos e feriados. Seguindo todos esses passos, quando chegar o momento da prova e você estiver com ela em mãos, vai passar pela sua cabeça o que passou pela minha. Caso a aprovação chegue, ela terá sido JUSTA! Esse sentimento de justiça diz muito sobre o sucesso do candidato.

Para concluir o pensamento, eu não acho justo um candidato que desejou pouco, mal direcionou seus estudos, dedicou-se pouquíssimo e for pouco disciplinado, seja aprovado em detrimento àquele que desejou passar no concurso mais do que tudo na vida, direcionou seus estudos, renunciou tudo o que foi possível e foi extremamente disciplinado. A maioria dos candidatos fracassam não por falta de capacidade ou de inteligência, mas por falta de desejo, direção, dedicação e disciplina.

Conheça a MANDALA DE COMO PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS do professor Italo Romano: