quarta-feira, 27 de agosto de 2014

MTE: Pedido de 800 vagas para fiscal segue em análise

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aguarda autorização do Ministério do Planejamento para a abertura de concurso para até 800 vagas de auditor-fiscal do Trabalho. O cargo é destinado a quem possui o ensino superior completo em qualquer área e tem remuneração inicial de R$15.338,44, incluindo RS373 de auxílio-alimentação. A partir de janeiro do ano que vem, no entanto, os ganhos iniciais passarão para R$16.116,64. A expectativa é que a permissão do Planejamento seja concedida neste semestre, uma vez que a intenção do ministro do Trabalho, Manoel Dias, é realizar o concurso no início do ano que vem. Em geral, após a autorização, o prazo para a divulgação do edital é de seis meses.

O MTE possui um grande déficit de auditores-fiscais, com a carência sendo de mais de 5 mil servidores, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e também a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O órgão realizou concurso para o cargo pela última vez no ano passado. A seleção foi feita por meio de provas objetivas e discursivas, além de sindicância de vida pregressa. Foram cobrados conhecimentos de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Direitos Humanos, Administração Geral e Pública, Noções de Informática, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Auditoria, Economia do Trabalho, Direito do Trabalho, Seguridade Social, Legislação Previdenciária, Segurança e Saúde no Trabalho, Legislação do Trabalho e Contabilidade Geral. O organizador foi o Cespe/UnB.


Estudo de Direitos Humanos exige muita leitura

O concurso para auditor-fiscal do Trabalho ainda não foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, mas os futuros candidatos já devem se preparar, pois a concorrência promete ser grande. Entre as disciplinas incluídas na prova, Direitos Humanos chama atenção pela quantidade de conteúdo cobrado. De um total de 120 perguntas, a matéria teve 22 questões no último concurso, e a tendência é que este número seja mantido na próxima seleção. É o que acredita o professor do Concurso Virtual Fábio Ramos, que ainda deu dicas aos aspirantes ao cargo.


Fábio destacou a importância de se começar com antecedência a preparação, já que o estudo de Direitos Humanos exige paciência e muita leitura, tendo em vista o vasto conteúdo. “É importante a preparação desde já, porque a legislação de Direitos Humanos é muito esparsa, são muitos tratados, convenções, pactos. Desta forma, o candidato terá mais tempo para ver o que foi cobrado no último edital”, explicou o professor, que acredita que o programa será o mesmo da última prova. Entre os assuntos mais abordados, destacam-se as questões sobre a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa Nacional de Direitos Humanos III (PNDH-3), além da proteção aos direitos humanos referente ao cargo de auditor-fiscal do Trabalho.

Sem saber qual a banca que ficará responsável pela organização do concurso, o candidato deverá apostar na leitura da legislação. “Paciência para ler esses dispositivos, grifando os pontos principais e também resolvendo muitas questões para fixação, já que muitas vezes elas aparecem na literalidade. Além disso, vale fazer aquele resumo com os pontos que foram grifados”, orienta o professor. O especialista aposta na permanência do Cespe/UnB como banca organizadora do certame em detrimento da Esaf, historicamente escolhida pelo MTE. “São duas bancas ótimas, que apresentam sempre questões inteligentes e costumam aprofundar a matéria e colocar o candidato para pensar”, finalizou.


Analista de políticas: pedido de 100 vagas

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) poderá abrir em breve novo concurso para o cargo de analista técnico de políticas sociais (nível superior), cujos ganhos chegam a R$6.330,28. A solicitação de 100 vagas está sendo analisada no Ministério do Planejamento (MP) desde 22 de maio, podendo receber logo o parecer positivo da ministra Miriam Belchior. Segundo a Coordenadoria de Recursos Humanos do MTE, ainda não foram definidas as especificidades do edital, tampouco as áreas de atuação e a lotação dos futuros servidores. De acordo com o setor, sendo aprovado o concurso, os classificados tomarão posse em 2015, quando, conforme a tabela de remuneração dos servidores federais, o vencimento-base será de R$3.403,28, além da Gratificação de Desempenho de Atividades em Políticas Sociais (GDAPS), de R$2.341,60 para o servidor que receber 80 pontos e de R$2.927 para 100 pontos. Os ganhos, então, sobem para R$6.330,28.

Último concurso - A seleção anterior, feita pela Esaf em 2012, exigiu dos concorrentes o nível superior em qualquer formação. O concurso constou de provas objetivas de Conhecimentos Básicos e Específicos, além de avaliações discursiva e de títulos. Na ocasião, 825 vagas foram disputadas para prover as áreas de Assistência Social, Educação, Gestão Social, Previdência, e Saúde.

Fonte: Folha Dirigida


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