Profª Luciane Sartori |
A redação de texto dissertativo tem se
tornado um mecanismo muito importante de avaliação e classificação dos
concorrentes a concursos públicos. Entretanto, é muito comum os candidatos dedicarem
seu tempo de estudos à prova objetiva e deixar a redação por último. Em
consequência disso, na maioria das vezes, passam na objetiva e reprovam na
redação. Portanto, não dá para subestimá-la, é preciso exercitar.
O que mais compromete o texto e representa a
maior dificuldade das pessoas é não saber encadear as ideias e não saber fazer
a devida articulação entre elas. Sendo assim, é necessário que o candidato se
concentre em empregar conexões adequadas entre as partes do texto. É preciso,
ainda, ter cuidado com os erros de linguagem: concordância, regência e
pontuação. Dicas: em relação à vírgula, se tiver dúvida, o melhor é não empregá-la;
nas provas, normalmente há os textos chamados “textos de motivação” que servem
como subsídio para a redação, extraia deles as palavras principais e as utilize
em cada um dos parágrafos de desenvolvimento de seu texto, mas nunca copie
trecho algum, pois isso é proibido.
Agora o difícil mesmo, para muitos, é
começar. Em primeiro lugar, o candidato deve aprender a fazer um projeto de
texto a partir da proposta que a banca oferece. É imperativo lembrar-se de que não
se está fazendo um concurso de redação, mas uma redação para ser aprovado em um
concurso a um cargo público. O ideal, portanto, é ser bastante simples e, se a
inspiração não vier, fazer o primeiro parágrafo de forma padrão: apresentação
da tese e de três argumentos. Dica: Inicie a prova pela leitura da proposta de
redação e, em seguida, faça o projeto do texto da prova discursiva – seu texto
tem de ter objetivo, isso faz toda a diferença. Siga para a prova objetiva,
para depois fazer a redação. Geralmente, é possível aproveitar as informações
contidas no corpo da prova objetiva para produzir o texto.
Para que o texto possa ficar excelente, o
candidato tem de ter bons conhecimentos sobre o assunto a ser abordado como
também ter conhecimentos em língua portuguesa – os dois aspectos são
equivalentes em importância. Porém, quando a pessoa tem bastante treino com a
língua, fica mais fácil a produção do texto, especialmente se ela dominar os
elementos de coesão. Em relação aos conhecimentos de língua portuguesa, estou
me referindo à estrutura e à linguagem do texto dissertativo. Subentende-se que
quem domina estes dois aspectos não tenha dificuldades com a ortografia e outros
aspectos gramaticais que, em prova, inclusive, pouco peso têm.
Assim, ao contrário do que muitas pessoas pensam,
a redação não é tão subjetiva, pois existem os critérios estipulados pela banca
e são eles que deverão nortear os estudos. Como se preparar? Estudando a
linguagem e a estrutura dissertativas e fazendo muita redação. Dica: Produza
textos dissertativos, com base nas propostas das provas anteriores como também
em propostas com assuntos semelhantes, e contrate um professor para
corrigi-los. Isso fará toda a diferença!
Professora
Luciane Sartori
Contatos:
www.sartoriprofessores.com.br
www.sartorivirtual.com.br
facebook: Luciane Sartori II
lucianesartori@bol.com.br
LUCIANE SARTORI
Graduada
em Letras e Pós-Graduada em Metodologia de Ensino para Terceiro Grau.
Professora Especialista em Português – gramática, interpretação de textos,
redação discursiva e redação oficial. Revisora e redatora de textos há vinte e
cinco anos, com vinte anos de experiência na área de concursos. Atualmente,
leciona na Rede LFG, no Curso para Concurso, em Simulados na Web, no Curso
Legale, no JC
Concursos e Empregos e no Curso Praetorium.
Coautora
das seguintes publicações
SARTORI, Luciane e Nélson e vários outros
autores. Vade Mecum Doutrina: Técnico e Analista/ coordenação,
Álvaro de Azevedo e Nathaly Campitelli Roque.- São Paulo: Grupo Gen, Editora
Método, 2014, 4ª edição.
SARTORI, Luciane e
Nélson e vários outros autores. Vade Mecum Doutrina:
Polícia – Delegados e Servidores
Estaduais/ coordenação, Álvaro de Azevedo e Nathaly Campitelli Roque.-
São Paulo: Grupo Gen, Editora Método, 2014, 4ª edição.
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