quinta-feira, 6 de novembro de 2014

INSS: Granjeiro indica estudo antes da autorização

Apesar da demora na autorização do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os interessados não podem descuidar-se dos estudos nem ficarem desestimulados. Segundo o especialista em concursos Wilson Granjeiro, faz parte da vida dos concurseiros ter paciência. “Quem sonha com uma vaga no serviço público deve esperar e aproveitar o tempo que tem para se preparar. O estudo deve ser planejado a médio e a longo prazos, com um ano e meio de antecedência e, portanto, essa demora da autorização deve ser aproveitada”, destacou.

De acordo com Granjeiro, o concurso é inevitável, frente à grande carência de pessoal do INSS e à previsão de aposentadorias. Por isso, o estudo, nesta etapa da seleção, quando não há edital, deve ser baseado no concurso de 2011.

“No atual momento, o segredo é estudar as disciplinas do concurso anterior, que, certamente, serão cobradas de novo. Posteriormente, quando sair o edital, o candidato estará seguro nessas disciplinas e focará apenas em novidades no programa ou estrutura do concurso. Esse planejamento é extremamente importante para quem sonha com a aprovação”, explicou.

Os interessados, portanto, devem usar as provas anteriores do INSS, principalmente a do concurso de 2011, cuja organizadora foi a Fundação Carlos Chagas (FCC). “Ainda não sabemos quem organizará o concurso, mas é provável que a FCC seja escolhida novamente e, portanto, a preparação deve ser por meio de provas dessa instituição, e também da Fundação Cesgranrio e da Fundação Getúlio Vargas, que seguem o mesmo estilo”, orienta.


Finalizando, o especialista destaca que foco e dedicação são itens essenciais na caminhada de um concurseiro. “Esse concurso do INSS será para mais de 4 mil vagas, ou seja, terá muita concorrência. Quem está estudando, busca um bom salário, estabilidade empregatícia e a realização de um sonho. Para alcançar isso, portanto, são necessários muita dedicação, foco e persistência. ”

Iniciais chegam a R$10.056, com R$4.400 para nível médio

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pediu ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) 4.730 vagas, sendo 2 mil de técnico do seguro social, 1.150 de perito médico e 1.580 de analista do seguro social, ainda aguarda o sinal verde. Os rendimentos são atrativos: R$4.400,87, R$10.056,80 e R$7.147,12, respectivamente, incluindo auxílio-alimentação de R$373 e a gratificação de atividade executiva e de desempenho de atividades do seguro social.

Poderá concorrer às vagas de técnico quem possui o ensino médio completo, às de perito, os graduados em Medicina com inscrição no conselho regional da categoria, e às de analista, quem tem curso superior em áreas específicas, ainda não foram informadas.  O concurso se faz necessário devido à alta necessidade de pessoal.

Segundo dados recentes, informados pela Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social (Anasps), dos 10.106 servidores em condições de aposentaria, recebendo abono de permanência, e que correspondem a 26% dos 38.222 servidores ativos do INSS, há 6.330 técnicos, 14 analistas, 342 peritos e 3.420 de cargos em extinção (1.024 agentes de serviços diversos e 705 datilógrafos). Apesar de toda essa necessidade, o pedido encontra-se desde abril no mesmo setor do Planejamento. O último concurso para técnico e perito ocorreu em 2011, sob organização da Fundação Carlos Chagas (FCC).

Na ocasião, os técnicos resolveram 60 questões objetivas, sendo 20 sobre Conhecimentos Gerais (Ética no Serviço Público, Regime Jurídico Único, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre Conhecimentos Específicos.

Para os peritos, foram cobradas 80 questões, sendo 30 sobre Conhecimentos Gerais, agrupando as disciplinas de Português, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional e Noções de Direito Administrativo, e 50 específicas.

O último concurso para analista ocorreu em 2013, sob comando da FunRio. Na ocasião, os candidatos foram avaliados por meio de 70 questões objetivas, versando sobre diferentes disciplinas de acordo com a área pretendida.


Fonte: Folha Dirigida

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