Mais uma boa notícia para os
interessados no concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): após o
ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e o presidente da
autarquia, Lindolfo Neto de Oliveira Sales, confirmarem a seleção, o processo
de autorização no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) teve
avanços significativos. Somente no mês passado, houve três movimentações, o que
anima quem aguarda o sinal verde do concurso.
Após sair do Departamento de
Modelos Organizacionais e Força de Trabalho dos Setores Social e de
Desenvolvimento Econômico Produtivo (Desep/Segep) e ser encaminhado ao gabinete
da secretária de Gestão Pública, Ana Lúcia Amorim de Brito, a solicitação
voltou, na última terça-feira, dia 26, ao Desep/Segep. Se a semana já
demonstrava maior celeridade no processo, nesta sexta, 28, mais movimentação
ocorreu: a solicitação voltou ao gabinete de Ana Lúcia Amorim de Brito e foi
encaminhado ao Ministério da Previdência Social.
O INSS fez um pedido de 4.730
vagas, sendo 2 mil para técnico do seguro social, de nível médio, com
remuneração de R$4.400,87, 1.580 de analista do seguro social, de nível
superior, com rendimento de R$7.147,12, e 1.150 de perito médico, também de 3º
grau, para remuneração de R$10.056,80. O Planejamento tem sofrido forte pressão
para autorizar o concurso e, com as movimentações, aparenta se esforçar para
dar o sinal verde o mais rápido possível.
Além da situação delicada que
vive o INSS, com 10.106 servidores em condições de se aposentar (correspondente
a 26% dos 38.222 servidores ativos), recebendo abono de permanência, sendo
6.330 técnicos, 14 analistas, 342 peritos e 3.420 de cargos em processo de
extinção (1.024 agentes de serviços diversos e 705 datilógrafos), o Tribunal de
Contas da União (TCU), por meio de auditoria, recomendou que o instituto
fizesse concurso, já que corre risco de colapso.
Outra pressão é a situação das
agências por todo o país: mais de 50% dos servidores recebem abono de
permanência. Levando em conta os números por estados, o Rio tem 39% dos
servidores podendo aposentar-se nos próximos anos. O ministro Garibaldi Alves
Filho e o presidente do INSS, Lindolfo Neto de Oliveira Sales, afirmaram que
mantém conversas com o Planejamento e que a demora da autorização está
associada às transições gerais do governo. A definição de Nelson Barbosa como
novo ministro da pasta na última quinta, 27, porém, pode fazer com que o
processo ande mais rapidamente.
Quem sonha com uma vaga no INSS
já deve estar estudando e guiando-se pelo concurso de 2011, organizado pela
Fundação Carlos Chagas (FCC), no caso do técnico e analista, e de 2013, comandado
pela FunRio, no caso do perito. Para o técnico, foram cobradas 60 questões,
sendo 20 sobre Conhecimentos Gerais (Ética no Serviço Público, Regime Jurídico
Único, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo,
Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Noções de Informática) e 40 sobre
Conhecimentos Específicos.
CLIQUE AQUI e acompanhe o protocolo no MPOG.
Fonte: Folha Dirigida
Será que esse regresso é mesmo bom? o_O
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