Anunciado há vários meses, como
uma necessidade urgente do INSS, o concurso para técnico do seguro social
acabou adiado por conta de vários fatores, entre os quais, o período de
eleições e isso deixou muitos candidatos em dúvidas, mesmo diante das
reiteradas confirmações de que o concurso seria inevitável. Considerada uma das
melhores opções de nível médio na carreira pública (sobretudo pela remuneração
inicial: R$4.400 mensais para nível médio), esse concurso vinha despertando o
interesse de milhares de candidatos, muitos dos quais tiveram uma nova injeção
de ânimo depois das recentes declarações do ministro da Previdência, Garibaldi
Alves, semana passada, em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA.
Prioridade - O ministro
Gabarildi Alves reafirmou que o concurso é uma necessidade urgente, visando a
cobrir o déficit de pessoal do INSS. Assim, segundo ele, a autorização esperada
pelo Ministério do Planejamento deve acontecer em breve, sobretudo, depois que
já foi superado o período eleitoral que acabou contribuindo para o atraso do
concurso. As declarações do ministro da Previdência serviram para reacender o
ânimo de milhares de candidatos que, diante da indefinição de calendário,
entraram numa zona de desânimo. “Com toda certeza foram declarações
importantes, motivadoras e que dão segurança. Saber que o ministro da
Previdência está lutando pela autorização e que o concurso está confirmado nos
anima para continuar a preparação. Apesar da demora, estou aproveitando todo
esse tempo para reforçar os estudos e, futuramente, conseguir a aprovação”,
disse o técnico de enfermagem Gustavo Lima, 40 anos.
O pedido de autorização para esse
concurso encontra-se no Ministério do Planejamento há vários meses. Foram
solicitadas 2 mil vagas para o cargo de nível médio (técnico do seguro social),
1.150 vagas para médico perito e 1.580 vagas para analista do seguro social
(nível superior). Após as declarações do ministro Garibaldi Alves a expectativa
é de que a autorização seja agilizada para que o concurso tenha seu edital
divulgado. “Agora, tenho a certeza de que a seleção sairá do papel em breve e
que não estou estudando à toa. Torço agora para que o Ministério do
Planejamento libere todas as 2 mil vagas de técnico solicitadas pelo INSS, pois
assim haverá muitas oportunidades para nós concurseiros, disse o professor
Bruno Mattos, 37.
Fonte: Folha Dirigida
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